Balanceamento, geometria, alinhamento são alguns dos cuidados que é preciso ter com os pneus do seu veículo. Mas, um, em especial, é sinônimo de polêmica: afinal, fazer o rodízio dos pneus é bom?
Sem um padrão quanto a essa resposta e, principalmente, sobre como fazer o rodízio, fabricantes e profissionais da área se dividem: mas, se não há contraindicação, no fim das contas, a melhor opção é optar por fazê-lo!
Assim, vamos desvendar um pouco mais sobre essa prática nos pneus e tirar as principais dúvidas sobre o assunto!
O que é e quais as principais vantagens (e desvantagens) do rodízio de pneus
Para entender melhor, o rodízio dos pneus, em resumo, é a troca de posição dos pneus do veículo, alternando entre os eixos dianteiro e traseiro, com o objetivo de garantir que o desgaste da borracha aconteça de forma similar nos pneus.
Assim, já podemos entender uma das vantagens da prática: com o desgaste uniforme da borracha, aumenta-se a durabilidade do conjunto de pneus – alguns especialistas chegam a mensurar a vida útil em até 20% a mais – e também a segurança proporcionada durante a direção.
Como os pneus dianteiros tendem a sofrer maior desgaste em função do esforço na rodagem e na tração do carro, contrabalancear essa diferença faz todo sentido para garantir o melhor desempenho do veículo.
A desvantagem mais apontada é a diferença em relação ao estepe que, muitas vezes, não entra no rodízio e, quando utilizado, pode registrar um desequilíbrio considerável.
Como fazer o rodízio de pneus corretamente?
Já que a prática traz ganhos para o veículo, é importante saber como fazê-la para garantir que os benefícios sejam realmente sentidos na hora de dirigir.
Para isso, é preciso observar qual tipo de pneu o seu veículo utiliza: pneus convencionais, unidirecionais ou assimétricos. Considere-se essas recomendações nos casos de quatro pneus novos.
Os pneus convencionais, que são os mais comuns, adaptam-se a qualquer ponto do carro (dianteiro, traseiro, à esquerda ou à direita). Assim, o rodízio de pneus neste caso pode ser feito em “X”, sendo que o pneu dianteiro direito é trocado com o pneu traseiro esquerdo; assim como o pneu dianteiro esquerdo irá no lugar do pneu traseiro direito.
Já os pneus unidirecionais diferem-se porque, ao serem produzidos, são projetados com um design para rodar em uma posição específica. Assim, o rodízio de pneus precisa ser feito trocando apenas os dianteiros pelos traseiros.
Por fim, os pneus assimétricos – assim como os unidirecionais – também possuem um desenho diferenciado. Neste modelo, a parte interna do pneu possui diferenças em relação à parte externa. Aqui, o rodízio deve observar essas indicações de interno e externo.
Quando se faz o rodízio, conforme falamos antes, o desgaste é uniforme e, então, raramente terá dois pneus “mais novos”. Mas, caso isso aconteça, deve-se colocar os pneus novos atrás.
Quanto ao período para fazer o rodízio, indica-se, de forma geral, fazê-lo entre 5 e 10 mil km. E, para garantir todas as vantagens, lembre-se de inserir o estepe no rodízio.
E você: faz o rodízio de pneus no seu veículo? Sente a diferença no desempenho do seu veículo? Para ter acesso a todas as informações e dicas sobre o mundo automotivo, assine nossa newsletter!